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Leilão da ANP foi dia grande para as pequenas

RIO – A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) — braço do grupo que é investigado pela Operação Lava-Jato — foi um dos destaques do leilão. Dos R$ 121 milhões em bônus de assinatura, R$ 100 milhões (ou 82%) vieram da companhia, que arrematou dois blocos na Bacia Sergipe-Alagoas. Considerada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) como o principal participante, a QGEP reconhece que teve atuação conservadora:

— A companhia fez uma oferta dentro de suas possibilidades de hoje e no futuro. E prima pela liquidez financeira, operacional e direcional — explica Lincoln Guardado, diretor-presidente da empresa. — Fazemos uma análise contínua de portfólio com foco em reduzir risco e fazer alocação de capital da melhor forma possível. E estamos satisfeitos com o resultado.

A empresa pagou apenas R$ 150 acima do bônus mínimo nas duas áreas. Guardado diz que esperava maior concorrência pelos blocos:

— Vemos muito valor nesses blocos, que ficam na bacia que se tornou um novo polo em exploração e produção em águas profundas no país.

EX-EMPRESA DE EIKE BATISTA

A estratégia confirma a postura conservadora das grandes, em contraste à maior participação das menores petroleiras. Assim, a Parnaíba Gás Natural (ex-OGX Maranhão,que era um braço da petroleira de Eike Batista) levou seis blocos, dos quais quatro em parceria com a GDF Suez Brasil e BPMB Parnaíba.

— Em termos de financiamento, temos um balanco sólido hoje e pretendemos em algum momento talvez acessar o mercado de capitais — disse Pedro Zinner, presidente da empresa.

A Tarmar, com sede no Rio, levou cinco blocos na Bacia do Recôncavo, uma das maiores vitoriosas do leilão. Foi no Recôncavo que ocorreu o maior ágio do bônus de assinatura: 387,51% para uma área arrematada pela Imetame, que adquiriu ao todo quatro blocos.

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