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Leilão da ANP não acompanhou mudanças do mercado, diz especialista

O leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) nesta quarta-feira negociou apenas 14% dos blocos ofertados. O resultado merece uma reflexão, sugere o consultor Adriano Pires, da CBIE. Para ele, as regras da disputa precisam ser atualizadas.

A diretora-geral da ANP declarou não saber o que deu errado. As condições de mercado mudaram, explica Pires. A Petrobras, por exemplo, ficou de fora da rodada. A companhia, atualmente, está vendendo, e não comprando ativos. A cotação do petróleo caiu pela metade, e as regras oferecidas por países concorrentes, como o México, ficaram mais atraentes. A ANP, lamenta o especialista, não acompanhou as mudanças.

— Nesse leilão, faltou muita coisa; uma delas foi o bom senso. A exigência de conteúdo local, por exemplo, precisa ser adaptada. Outros países têm regras mais amigáveis e despertam maior interesse. No passado, os leilões que fizeram sucesso foram movimentados pelo apetite da Petrobras. Com a companhia quebrada, veio a realidade —, disse Pires.

Ele ainda sugere a definição de um calendário de leilões, que ajudaria no planejamento das empresas e aumentaria a credibilidade do setor de petróleo no Brasil.

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